segunda-feira, 15 de outubro de 2018

ELES ALERTAM QUE, SE BOLSONARO VENCER, ELE TRANSFORMARIA O BRASIL EM UM GENDARME DOS EUA NA REGIÃO.




 Traduzido por: Diego Lopes

No segundo turno das eleições no Brasil, se o ultra direitista ganhasse, Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), transformaria o país em uma espécie de gendarme dos EUA na região, alertou o analista político. colunista do portal web Misión Verdad, Bruno Sgarzini.

Durante um contato telefônico no programa especial sobre as eleições gerais do Brasil 2018 transmitido pela La Radio del Sur, ele explicou que a extrema direita, uma vez que ele está no poder, o país terá um revés na América Latina, e começará com perseguição política.

Ele afirmou que o representante do fascismo vai contra partidos de esquerda do país, como o Partido dos Trabalhadores (PT), organizações sociais e governos progressistas, como Venezuela e Bolívia.

"A nação brasileira quer se tornar uma espécie de gendarme dos EUA na região, como foi no passado, não tão radical quanto Bolsonaro pretende fazer", reiterou.


Sgarzini acrescentou que o país está vendo uma corrente política apoiada por conselheiros do presidente dos EUA, Donald Trump.
Ele explicou que Bolsonaro precisa de 50% dos votos para vencer na primeira rodada eleitoral. Ele também disse que sua candidatura foi promovida pelas forças fascistas e pela mídia golpista.
O analista político apontou que o fascismo e a extrema direita, representados pelo candidato Bolsonaro, simbolizam um perigo para a estabilidade da região. Nesse sentido, ele disse que o representante do movimento retrógrado no país, é um cara que defende a ditadura militar, tortura e faz comentários homofóbicos, racistas e violentos. Semelhante ao Trump, ou talvez pior.
"As eleições são dadas sob a pós-golpe ao presidente eleita Dilma Rousseff, a suspensão dos direitos e garantias das pessoas, bem como o favorito o ex-presidente Lula Da Silva está na cadeia e a ascensão de uma corrente política que é derivado golpe, onde partidos políticos participaram, mídia, juízes, militares que estão representando para Bolsonaro ", disse ele.


Sgarzini mencionou, por meio de uma nota, foi revelado que o alto comando militar brasileiro propõe, com Bolsonaro, a redação de uma nova constituição, o plano proposto desde 2014 com o objetivo de eliminar a esquerda no país.

"Ir ganhar a presidência seria um impacto muito forte para a região, porque o país seria liderado por um grupo de militares cuja base de formação ideológica tem sido a luta contra o comunismo e a subversão como os EUA a chamam, então isso seria um perigo não só para os brasileiros, mas para a estabilidade regional, porque a Venezuela tem sido constantemente ameaçada de intervenção, uma invasão militar que até o momento o Brasil se destacou das posições deliberativas promovidas em Miami ", alertou.


O nome de Jair Bolsonaro foi associado ao primeiro militar a ser reconhecido pela justiça brasileira como torturador durante a ditadura, Carlos Alberto Brilhante Ustra, quando, em 17 de abril de 2016, justificou seu voto a favor do impeachment (impeachment) contra o ditador. presidente constitucional Dilma Rousseff, e disse que o então quando ele era um deputado federal que o fez em memória do torturador. 

La Radio del Sur 
  

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