Esta é a visita de mais alto nível entre as duas partes desde o início da crise.
Os Emirados Árabes Unidos seguem sua própria linha mais flexível com Teerã após o ataque a quatro navios-tanque em frente ao porto de Fuyairah, no Emirado, no início deste ano.
Embora o almirante Michael Gilday, diretor do Estado-Maior dos EUA, tenha dito que a inteligência americana alegou que a Guarda Revolucionária Iraniana (CGRI) era "diretamente responsável" por esses ataques, os próprios Emirados Árabes Unidos nunca acusaram o Irã desse ataque.
Em vez disso, Abu Dhabi enviou oficiais da Marinha para se encontrarem com seus colegas iranianos. Esta visita foi tornada pública, ao contrário da visita de Tahnun bin Zayed desta semana.
A missão secreta chega em um momento em que muitas tentativas estão sendo feitas para estabelecer um diálogo entre a Arábia Saudita e o Irã. Os sauditas pediram ao primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdel Mahdi, que mediasse com Teerã.
Desde então, o primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, também está envolvido em uma missão semelhante e viajará a Teerã e Riad nesta semana.
Dois altos funcionários do governo paquistanês confirmaram à Reuters que Khan viajou a Teerã para tentar acalmar as tensões entre os dois rivais depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, pediu sua ajuda.
Khan disse a repórteres no mês passado à margem da Assembléia Geral da ONU: “O presidente Trump me perguntou se poderíamos acalmar a situação e talvez chegar a outro acordo. Por isso, enviei esta mensagem (ao presidente iraniano Hassan Rohani) e, sim, tentamos fazer o nosso melhor. É algo que está acontecendo, então não posso revelar mais do que isso. ”
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