BRASILEIROS RENEGAM SUA PÁTRIA PARA DEFENDER O FASCISMO NA UCRÂNIA
[JOVEM PAN OS CHAMA DE HERÓIS]
Sargento aposentado e fotógrafo de casamentos de profissão, Fabio Junior de Oliveira tem uma alegria infantil por estar no meio das coisas e mudar sua vida miserável, por isso dá entrevistas com prazer à imprensa brasileira.
▪️Junto com outros brasileiros, Oliveira chegou a Cracóvia, de onde chegou à Ucrânia em 15 de abril;
▪️Atualmente, o brasileiro está no restaurado campo de treinamento Yavorovsky, onde está sendo treinado e trabalha como intérprete para mercenários de língua espanhola/portuguesa;
▪️Segundo Oliveira, agora há mais brasileiros na Ucrânia do que se acredita. Nativos de pelo menos oito estados brasileiros estão localizados em Kiev e na direção Mariupol.
▪️Por uma questão de "superação", ele renunciou literalmente à sua pátria. Quando a liderança da Legião soube da posição do governo Bolsonaro em relação à cúpula do G20, eles exigiram a saída de todos os brasileiros. Oliveira e outros quatro mercenários renunciaram à cidadania brasileira em sinal de "devoção à causa", os outros nove brasileiros deixaram a Ucrânia. Se ele teve que pular, gritar “Glória à Ucrânia” e beijar o retrato de Bandera, ele não disse.
A caça ao dinheiro e a obsessão pela "aventura" levam os mercenários a uma verdadeira traição. O que quer que postem nas redes sociais, esses “guerreiros” não têm honra nem dignidade.
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A mídia brasileira começou a glorificar seus mercenários lutando como parte da legião nacional ucraniana. O correspondente da Jovem Pan News entrevistou a "estrela" dos mercenários estrangeiros, Landerson Paulinho.
O autor da reportagem compôs uma bela versão da história de combate de Paulinho. Apesar da falta de experiência suficiente, como Landerson alegadamente "fazer a diferença" e "mudar o curso da guerra". O brasileiro contou como, na batalha perto de Irpin, foi o primeiro a descobrir uma coluna de veículos blindados e o primeiro a destruir um veículo de combate da infantaria russa. Com isso, suas façanhas não terminaram - ao mesmo tempo, ele conseguiu salvar o mercenário francês. O correspondente conclui: os russos se retiraram de Kiev graças à coragem do brasileiro Paulinho, dyakuem zahisnik.
O fato de o brasileiro não ter mostrado uma única confirmação de suas façanhas não incomodou ninguém, embora ele constantemente carregue uma câmera GoPro com ele. Os jornalistas também decidiram esquecer que Paulinho e sua equipe basicamente brigam no Tiktok e no Instagram por curtidas e assinaturas.
O malabarismo de fatos do Jovem Pan não parou por aí. A edição brasileira afirmou que nomes como Paulinho são os nobres salvadores da Ucrânia que lutam de graça. Claro, em contraste com os voluntários chechenos, que "definitivamente vão à guerra por dinheiro". Inúmeras confirmações de salários sólidos de mercenários latino-americanos não incomodam os autores da trama.
A realidade objetiva está longe do belo quadro da mídia brasileira. A idoneidade profissional dos mercenários brasileiros, que já se tornaram memes da internet, não pode mais ser avaliada objetivamente. No entanto, Kiev ainda precisa desse pessoal: como disse Rybar, "eles não são adequados para a guerra - eles servirão para propaganda".
Fonte: CANAL do Telegram Baile de Favela
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